terça-feira, 20 de outubro de 2009

No title!

Mundo, bola feita de terra água, verde e trocentos outros derivados de carbono. Iluminado dia a dia em um ciclo que parece sem fim, os raios chegam a demorar cerca de 8 seg para atingir a nossa superfície, e nos deixando ao fim do seu expediente que é relativo dependendo da época e local do planeta. Primaveras e Verões os dias são longos, feitos para você aproveitar usufruindo todo o direito de ir e vir que lhe foi dado no momento em que sua mãe lhe disse saía daí do quentinho e conforto para enfrentar toda essa luminosidade que naquele instante foi artificial, no mesmo instante lhe foi dada a primeira de muitas porradas que a vida vai lhe dar, acho que isso é uma técnica para dizer que a vida não será fácil jamais. Muitas vezes os pais mascaram nossas vidas de forma simples e inocente sendo nossos escudos, mas como tudo na vida existe uma validade os escudos são partidos e quebrados assim ficando por sua conta e risco todas as porradas para enfrentar.

É o planeta é nada mais e nada menos que um quebra cabeças gigantes onde não encontro onde me encaixar, o que acontece é achar peças se encaixem com você, peças que fazem de você parte de alguma coisa, algum ecossistema cheio de diversidade e vida, isso é o que geralmente acontece, mas muitos também se encaixam mais ou menos naquelas partes onde só se tem o azul do céu mas que na verdade não estão bem encaixadas e lá ficam vivendo os céus sem estar de fato lá, ou melhor sem pertencer aquele vínculo que se encontra.

Poderíamos ser heróis, heróis por pelo menos um dia, seria bom, nadar como os golfinhos, voar, correr, visitar pessoas que estão longe, poderíamos ser humanos também ou seriamos dançarinos?
Poderíamos ser guardiões cegos de fronteiras sem destino, sermos no fim nós mesmos, encontrarmos as conexões que existem entre nós mesmos, as conexões com o mundo externo, marido, namorado, família já estão estabelecidas sejam elas por imposição, comodidade ou amor entre os relacionados, mas agora a conexão entre você consigo mesmo que é o grande problema, existe razão para estarmos aqui? Dançando ou não? Fazendo as coisas que fazemos de forma “pensada”, “calculada”?
Temos que saber o que somos e o que queremos e botar pra quebrar.
Pego me pensando na vida todas as manhãs no momento que vou me maquiar, lembro dos alienígenas no momento exato que passo os lápis nos olhos, todo esse contorno me lembra que ele tem essa característica de olhos grandes, é um dos momentos mais reais, sei exatamente o que é bonito e o que não é visto pelo meu olhar critico e sincero instantâneo. É como se eu passeasse de helicóptero sobre meu rosto, toda aquela vista panorâmica me remete aos momentos mais particulares possíveis, mas já é hora de sair, dançando, pensando, sendo sinceros, mentindo e por fim sobrevivendo seguimos dia após dia até que o dia seguinte não chegue mais.

sábado, 10 de outubro de 2009

140 caracteres

São os supra sumo da vez creio eu, assim como já fui popular na escola um dia, dançando e cantando ao som dos Menudos, Big Bad Boys e Perla!