domingo, 13 de junho de 2010

Vidrocos de tempos passados

Um e outro, cada qual sozinho, pecinhas do vitral... azul, vermelha, verde, branca.
Eu e você desenho. Eu sozinho, vidrinho.
Isso era o que eu pensava.
Mas a dinâmica me mostra que os vidrinhos coloridos que somos não compõem um vitral. Estamos em um caleidoscópio. Agora perto. Instantes depois distantes, para formar novos desenhos.
Instantes distantes...
Meus vidrinhos preferidos, às vezes parecem que seus encaixes já não são mais perfeitos, a recordação nebulosa nos faz ter a certeza que um dia foram.
Queria ser estrela, flor, borboleta, ninho, a vida toda intrínseca ao seu pedacinho faiscante de sílica.
Os filósofos gregos já proferiram que tudo é mutável.
Quem sabe, né?
Melhores que Batman e Robin, Drew e Claire, Queijo e Goiabada... ahhh isso fica, rodando num caleidoscópio, arte abstrata, saudade real.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

De novo e de novo

Uma felicidade para chorar ou uma tristeza que me faz rir. Ainda é muito indefinido o que sinto, mas é bom, e isso é uma certeza.
Tudo novo desde o ultimo texto, e ainda que seja Henri, e nada mais que isso, as máscaras caíram.
É uma corrente do pensamento geográfico a ideia de que o ambiente influencia quem somos, ou quem nos tornamos. É isso, não é? Sou bem ignorante dessas coisas: processo, Dedé, função e Zacarias... não me queimem em uma fogueira, eu até concordo com algumas coisas, apenas não posso teorizar sobre isso.
Mas até minha avó, a seu modo, falava desse determinismo: Henri, você tem que frequentar bons lugares meu filho, porque a gente sempre se apaixona pelas pessoas que convivem conosco, e você merece uma boa moça, veja só eu que conheci seu avó no circo. E ela não estava dizendo que ele era um palhaço, na época deles praça, cinema e circo eram as opçoes para paquerar e conhecer a metade da laranja.
E ela tinha razão.
Namoradinha da rua, do cursinho, da faculdade, da pós-graduação, do trabalho...
Sorte de alguns, azar de todos os outros. Esse mundo é muito pequeno.
E eu sigo afirmando, ainda que a afirmação seja dela: o que eu mais aprecio nesse mundo são as oportunidades. Não caem do céu, e as melhores, ainda que na teoria sejam para todos, tem que ralar e merecer para conseguí-las.
Não titubeie. Seja alguém que a criança que você foi um dia teria orgulho. “Coisas” acabam por possuir a nós mesmos. A luta dura o tempo que for necessário e caso você não se lembre já entramos nessa chorando. Nascemos e choramos porque alguém nos fez chorar e assim vai ser toda a sua vida. Que aliás é incrível... sucessões de batidas cardíacas, inspira, expira, sorri, ama e chora. A boneca falante resume muito bem: “a gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso. É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais.”
Eu sou tao mais velho que minhas translações, oh minha heranca itabirana, a melancolia crônica e o otimismo descabido. Impossível é uma palavra, e palavras a gente inventa.
Abensonhado sois.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Eu quero!

Participar, ser mais ativa, fazer pessoas felizes, criar emoções.

Vejos essa exposição como sendo algo positivo, vai fazer de nós pessoas que fazem outros seres como nós pensarem, sentirem e quem sabe, serem felizes!
Já que a felicidade é algo obtido ou por meios finânceiros ou por meios conquitados. A parte de ser conquistado é bem difícil, algo que infelizmente a maioria não tem, ou que acha que tem. Eu particularmente estou sendo feliz. Estou feliz com minha vida, com as minhas dificuldades, com as minhas faltas na acadêmia para ir em restaurantes onde se come à vontade. Sou feliz em abraçar quem eu amo todas as noite, sou feliz por saber que outra pessoas que eu amo estão abraçando as pessoas que elas amam.
Quero que tudo dê certo para todos nós, seja aqui ou um pouco mais pro leste dessa nossa américa latina, já que por força deste destino o tango argentino me vai bem melhor que o blues.

Não sei mais o que escrever, revelações foram feitas e eu me sinto seguro com isso. Talvez a minha hora tbm chegue, eu consiga cavalgar em foguetes ou caçar estrelas cadentes.
O que na verdade eu queria era ter um lar, o lugar para olhar e dizer que é meu, com quem eu quero, na hora que eu quiser....................


Beijos