domingo, 13 de junho de 2010

Vidrocos de tempos passados

Um e outro, cada qual sozinho, pecinhas do vitral... azul, vermelha, verde, branca.
Eu e você desenho. Eu sozinho, vidrinho.
Isso era o que eu pensava.
Mas a dinâmica me mostra que os vidrinhos coloridos que somos não compõem um vitral. Estamos em um caleidoscópio. Agora perto. Instantes depois distantes, para formar novos desenhos.
Instantes distantes...
Meus vidrinhos preferidos, às vezes parecem que seus encaixes já não são mais perfeitos, a recordação nebulosa nos faz ter a certeza que um dia foram.
Queria ser estrela, flor, borboleta, ninho, a vida toda intrínseca ao seu pedacinho faiscante de sílica.
Os filósofos gregos já proferiram que tudo é mutável.
Quem sabe, né?
Melhores que Batman e Robin, Drew e Claire, Queijo e Goiabada... ahhh isso fica, rodando num caleidoscópio, arte abstrata, saudade real.

Um comentário:

  1. E lá vamos nós juntar os caquinhos da vida!?
    Um aqui, outro acolá...
    Não se esqueça que vidro é reciclável!

    ;]

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