terça-feira, 14 de julho de 2009

Entre dormir e sonhar

As coisas queira vc, queira eu ou ele, ou nao queira ninguém, foram marcadas com fogo, na época onde o tempo nao era contado.
As vezes eu preciso de uma só letra.
Um símbolo, um signo e meus significados. Entao tudo faz sentido. E quando nao estao, tudo é saudade. Saudade do tipo que dói mais: das coisas que nunca existiram.

As nuvens sao um presságio, em um lugar onde nunca chove... elas sonham ser rio, ser lago... o desejo do seu DNA nuvem, que sabe de onde veio e passa a vida toda sonhando em voltar para lá.
Nao basta flutuar, ser cumulus, nimbus, cirrus, stratus, brancura que assimila a forma das idéias aleatórias, as vezes nada basta.
Hoje só o desejo de cair. Em queda, livre!
Esparramar, molhar, ser absorvido.
Mas nao vai acontecer, nao hoje.
Presságio do que nao vai acontecer, falsa profecia com o intuito de semear esperanca, no vao deserto.
As vontades continuam rio e os desejos se retorcem tempestade.

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